O que fazer em Bananal | Um destino encantador e repleto de histórias fascinantes. Localizado no extremo leste do estado de São Paulo, no Vale do Paraíba, colado na serra da Bocaina, que é Patrimônio Mundial, e fica a apenas 160 km do Rio de Janeiro. Esse município é um verdadeiro achado!
Bananal é conhecida como uma estância turística, e tem atrações históricas sim. Suas fazendas que tiveram um papel importante no ciclo do café, tornando a cidade mais próspera do Vale do Paraíba durante grande parte do século 19, superando até mesmo São Paulo em riqueza, tendo até moeda própria e sendo avalista de empréstimos do Brasil no exterior.
No entanto, a cidade oferece muito mais do que apenas sua história. Se você é apaixonado por natureza, Bananal reserva cenários deslumbrantes, com suas paisagens montanhosas, cachoeiras exuberantes e trilhas encantadoras, além de possuir um rico patrimônio arquitetônico, ruas charmosas e casarões preservados que remetem a uma época passada, transportando os visitantes para um verdadeiro mergulho em uma outra era.
Se você é um apreciador da gastronomia, Bananal não irá decepcionar. E, é claro, não podemos deixar de mencionar o café, uma das marcas registradas da cidade. Aproveite para degustar um café fresco e saborear os bolos e doces produzidos na região.
Fique conosco nesse artigo para descobrir o que fazer em Bananal e prepare-se para apaixonar-se por esse destino escondido no coração do Vale do Paraíba.
Para ler em seguida:
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O que fazer em Bananal
Centro Histórico
No pequeno centro histórico de Bananal é possível fazer um passeio a pé começando pela Praça da Matriz, onde fica a Igreja do Senhor Bom Jesus do Livramento, que data do início do século 19, um bonito coreto e um Chafariz de Ferro europeu de ferro que foi instalado em 1880. Observe também as belas e conservadas casas coloniais e as outras construções do século 19.
Na Praça Rubião Júnior você encontra o Solar Aguiar Valim, prédio que foi construído na década de 1850 e pertenceu ao rico cafeicultor e financista Comendador Manuel de Aguiar Vallim, o qual era também proprietário das fazendas Resgate, Independência, Três Barras e Bocaina.
Há registros de que a fachada do prédio tenha sido pintado por José Maria Villaronga, um pintor-decorador renomado que que imigrou da Espanha para o Brasil, em meados do século XIX. Atualmente funciona na parte lateral esquerda do Solar Aguiar Valim a Casa do Artesão, onde você encontra itens de produtores locais a venda como peças em crochê, geléias, cachaças, doces e outras obras de arte.
Na mesma praça também fica a Igreja do Rosário. Sua data de construção é incerta, mas alguns estudiosos estimam que ela tenha sido construída entre 1830 e 1832. No entanto uma pintura de Jean-Baptiste Debret (pintor, desenhista e professor francês que integrou a Missão Artística Francesa), retrata uma igreja semelhante à Igreja do Rosário e a pintura data de 1827 (veja abaixo).
A Igreja do Rosário era utilizada para a celebração de missas para os escravos.
Outra igreja existente na cidade é a Igreja N. Sra. da Glória e N. Sra. da Boa Morte. Também construída no século XIX, possui de arquitetura portuguesa e fica num ponto alto da cidade, na Rodovia dos Tropeiros.
Fazendo uma pequena caminhada alcança-se a Pharmacia Popular, fundada em 1830 por um boticário francês. Ela é a farmácia mais antiga do Brasil, ainda em atividade.
Na minha primeira visita a cidade (em 2006) a farmácia ainda era gerenciada pelo Sr. Plínio e mantinha toda a decoração clássica da era do café. Infelizmente, após o seu falecimento os adornos foram desmontados, os frascos que guardavam os antigos medicamentos e mobiliário foram vendidos e hoje ela funciona como uma farmácia moderna.
Da era do café apenas restaram as fotos do passado em sua paredes internas bem como a ornamentação da sua fachada.
Estação Ferroviária de Bananal
Outros 10 minutos de caminhada levam até a Estação Ferroviária de Bananal, uma antiga estação de trem, construída em estruturas desmontáveis e pré-fabricadas de aço, importada da Bélgica, sendo a única desse modelo no continente americano. Com o declínio do ciclo do café nas primeiras décadas do século XX, a estação foi desativada em 1963 e parte de seu mobiliário foi doado para o Museu Imperial de Petrópolis. Uma pena que atualmente ela não esteja com um bom estado de conservação.
Atualmente ao lado dela também está a locomotiva Baldwin, que figura ali apenas de forma representativa, já que ela nunca pertenceu a esse ramal ferroviário. Ela está ali desde a década de 1990, instalada pela RFFSA.
Fazenda Resgatinho
A Fazenda Resgatinho não chegou a funcionar como uma fazenda de café. Seu principal apelo turístico são as cachaças aromáticas premiadas que são produzidas ali, além de licores, melados, rapadura, açúcar mascavo, doces, conservas. Vale a pena visitar para degustar e adquirir alguns desses itens deliciosos.
Pedra do Frade
A imponente Pedra do Frade, com seus 1.574 metros de altitude, é uma estrutura rochosa que impressiona pela sua grandiosidade. É possível avistá-la de vários pontos elevados do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
Entretanto, para alcançar seu topo, é necessária uma trilha que demanda bom preparo físico e alguma experiência em caminhadas longas em terrenos irregulares. A partir de Bananal, a trilha tem uma duração média de cerca de 8 horas (apenas na ida), e muitas pessoas optam por acampar por lá para contemplar o nascer do sol.
Ao chegar ao cume da Pedra, todo o esforço despendido durante a jornada é recompensado pela deslumbrante visão panorâmica de 360°. De lá, é possível avistar a Baía da Ilha Grande, a planície litorânea de Angra dos Reis e Paraty, além das majestosas Serra da Bocaina e Serra do Mar.
Capela de São José
Localizada na SP-247, é reconhecida como o marco zero da cidade e data de 1783. Por ali também fica o antigo cemitério de Bananal.
Recanto da Mata Pesque e Pague
Uma opção de passeio para quem está viajando com crianças é o Recanto da Mata Pesque e Pague. Além da tradicional modalidade de pescaria, o espaço também conta com restaurante, piscina e parquinho infantil.
O valor da utilização da piscina é de R$ 15,00 por pessoa e R$ 10 o pesque e solte. Também trabalham com pesque pague e pesca esportiva.
Funcionam sábados, domingos e feriados de 9h às 17. Maiores informações no WhatsApp (12)99628-5600.
Fazendas de Café em Bananal
Fazenda Coqueiros
A Fazenda dos Coqueiros é outra fazenda de cafezais que também está aberta a visitações guiadas. Ela conta não só a história do ciclo do café, da qual fez parte, mas também do tráfico das pessoas escravizadas que passaram por ali.
Ela também já foi cenário de novelas como A Cabloca, Sinha Moça e da série Amores Roubados. Uma verdadeira casa-museu, cheia de fatos, histórias e lendas e um acervo completo que te trará uma experiência riquíssima.
Uma capela também foi construída dentro de seus jardins e apesar da decoração colonial, ela não fazia parte dessas terras na era do café. Recentemente é possível locar o espaço para eventos para casamentos, batizados ou outras comemorações.
Nos últimos tempos a Fazenda dos Coqueiros também passou a funcionar como uma hospedaria rural e suas diárias ficam em torno de R$ 220 para um casal na baixa temporada.
Também trabalham com day use no valor de R$ 130 por pessoa, mas é necessário um mínimo de 4 pessoas para reservar. O valor inclui café simples, almoço, uso das áreas comuns como piscina e parquinho infantil e visitação a casa museu. Para essa modalidade, não esqueça que é necessário agendamento prévio.
Se quiser fazer apenas visita guiada ela tem o custo de R$ 30 por pessoa (valor em janeiro de 2024). Agende sua visita através do site Fazenda dos Coqueiros.
Fazenda Resgate
A Fazenda Resgate trata-se de uma construção histórica e encontra-se em bom estado de conservação e foi uma das fazendas mais ricas da região na era do café. É uma propriedade particular tombada pelo IPHAN e mantida por seu proprietário.
A fazenda está aberta a visitas sob agendamento prévio no site Fazenda Resgate.
Fazenda Loanda
Datada de 1790, ela foi uma fazenda produtora de cana de açúcar, anis, milho e outras culturas. No entanto, seu período áureo ocorreu por volta de 1850, devido à prosperidade trazida pelo cultivo e comércio do café.
Passou por várias gerações e chegou até Pedro Ramos Nogueira que se casou com a sua prima Placidia Maria de Almeida, em 1844. Em 1877, Pedro Ramos Nogueira, recebeu das mãos do Imperador D. Pedro II, o título de “Barão da Joatinga”.
Ela possui parte a arquitetura neoclássica que era a moda na Europa, decorada com belíssimos móveis (principalmente franceses), quadros, cristais e porcelana. Boa parte desse acervo ainda se encontra no seu interior.
Após o falecimento dos barões, a propriedade passou por diferentes proprietários até chegar, em 2000, às mãos de Pedro T. C. Teixeira. Seu principal objetivo era restaurar um patrimônio histórico para as gerações presentes e futuras. Com meticulosidade, ele empreendeu e continua empenhado na sua restauração, dedicando atenção aos mínimos detalhes.
Ela pode ser visitada sem agendamento nos sábados e domingos de 9h -15h30min, pois uma monitora fica à disposição no local. Para grupos grandes e visitações de segunda à sexta-feira é necessário agendamento prévio
Contatos: (12) 3116-3274 |(24)988169916 somente por whatsapp oue-mail: [email protected].
Em breve também estarão inaugurando uma cafeteria, um de peças menores, um auditório para receber grupos maiores, e a Casa do Açúcar.
Fazenda Boa Vista
A Fazenda Boa Vista destaca-se como um tesouro do passado. Seu casarão, erguido em 1780, levou mais de 100 anos para ser finalizado, testemunhando os feitos de diferentes gerações.
Por volta de 1840, sob a administração do herdeiro Luciano José de Almeida, o café emergiu como o principal produto cultivado nas terras da fazenda.
Entre 1855 a 1857 possuía capelão, parteira, sapateiro, celeiro, ferreiro, marceneiro, carpinteiro de mobílias, serralheiros, mecânico, colchoaria, alfaiataria, cabelereiro, farmácia própria, e Padre Capelão residente. Fabricava açúcar, velas de cera e sebo, fumo, aguardente, farinha de milho, de mandioca, mel de abelha, tecidos de algodão, de lã de carneiro, meias, rendas para vestido, linha, quase tudo sob a direção do mecânico arquiteto Irlandês Patrício Cross.
A Fazenda Boa Vista também se destacou como cenário para várias produções audiovisuais, incluindo novelas como Dona Beija, Cabocla, Sinhá Moça, entre outras.
Atualmente, a fazenda foi transformada no Hotel Fazenda Boa Vista, mantendo viva toda a sua beleza e solidez de mais 200 anos. Os visitantes têm a oportunidade de explorar essa história através de visitas guiadas, que custam R$ 20 por pessoa e duram aproximadamente 40 minutos. O pagamento pode ser realizado via pix ou dinheiro.
Você também pode desfrutar de um day use por lá ao custo de R$ 160 por adulto ou R$ 80 para crianças de 5 a 12 anos e está incluída a utilização de piscina fria, piscina aquecida, toboágua, pedalinho, caiaque, parquinho, visitação aos animais da fazendinha, quadras, campo de futebol, visitação ao casarão, além de almoço com sobremesa. O período do day use é de 9h30 às 16h00. Algumas atividades são cobradas à parte. O passeio à cavalo custa R$ 30,00 por 15 minutos, a tirolesa R$ 35 e o arvorismo R$ 40.
Se prefere apenas almoçar no restaurante também é possível, ao custo de R$ 99 por adulto ou R$ 49 para uma criança de 5 a 12 anos você poderá se deliciar com uma comida de fazenda super saborosa. Além do buffet self-service a sobremesa e a visitação ao casarão também estão incluídos. Você pode agendar aos finais de semana e a entrada é permitida a partir de 11h30, mas o almoço é servido de 12h30 às 14h30.
Caso queira se hospedar no Hotel Fazenda Boa Vista o valor da diária fica em torno de 1680,00 para um casal de sexta a domingo na baixa temporada com pensão completa (valor orçado em fevereiro de 2024). O valor poderá ser parcelado no cartão de crédito.
Outras Fazendas de Café em Bananal
A Fazenda Três Barras e Fazenda Independência estão fechadas ao turismo e no momento não estão recebendo visitações, contudo tiveram importante participação no ciclo cafeeiro.
Saiba Mais:
Conheça os diferentes tipos de hospedagem que você pode optar na sua viagem
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Cachoeiras em Bananal
Cachoeira das Sete Quedas
Localizada na Estação Ecológica de Bananal e como o nome já especifica, trata-se de um rio que conta com sete diferentes quedas.
Primeiro fato importante que você precisa saber sobre essa cachoeira é que é necessário agendamento para visitá-la, pois sem o agendamento não é possível visitar os atrativos da Estação Ecológica. Agende aqui a sua visita.
Para chegar na cachoeira das Sete Quedas você deve seguir pela Rodovia SP-247 até a altura do km 15. Até esse ponto a rodovia é asfaltada. Depois você seguirá por mais aproximadamente 2 km e blocos de concreto e mais 8km de estrada de chão com britas soltas. Apesar da falta de perenização do caminho, havia carros pequenos no local.
Logo na primeira guarita você tem acesso a primeira e a segunda quedas. Para acessar a terceira e quarta queda recomendo acompanhamento de guia, pois o caminho não é sinalizado. A quinta queda atualmente está fechada para visitação, pois foi encontrado um girino que já tinha sido dado como extinto e está sendo controlado pelas autoridades ambientais. O guia que me acompanhou nessa visita foi o Jucerlei, e você pode fazer contato através do WhatsApp (12) 98161-8425.
Ao alcançar o prédio da Estação Ecológica, poucos quilômetros a frente, é onde você pode deixar o carro num estacionamento cortesia para conhecer a sexta e a sétima queda. Ali você também conta com infraestrutura de banheiros e pode tirar qualquer dúvida que você tenha com os monitores locais.
A partir desse tempo é uma caminhada curta e leve para conhecer a sétima queda, a mais bonita do percurso, na minha opinião. Depois de passar um tempo desfrutando do seu poço de banho você pode pegar uma trilha na sua direita para alcançar a sexta queda. Não é cobrado ingresso para conhecer a cachoeira das Sete Quedas e o horário de visitação é de 8h às 16h.
Na Estação Ecológica, práticas como piquenique, churrasco, acampamento, e fogueiras são proibidas. Para quem deseja fazer um lanche, é necessário fazê-lo dentro da casa sede.
Dentro da Estação Ecológica também é possível fazer um pedaço da Trilha do Ouro, feita pelas pessoas escravizadas e calçada por rochas era por onde fazia-se o escoamento da produção nos lombos dos burros. O percurso fica dentro do parque leva até um mirante, de onde é possível observar outras quedas da cachoeira, bem como toda exuberância da Mata Atlântica preservada da Serra da Bocaina.
Ela tem alto nível de dificuldade e é recomendada para pessoas que tem bom condicionamento físico. Seu percurso tem 1,6 km e leva-se cerca de 2h para percorrê-la.
Cachoeira do Bracuí
Há diversas maneiras de chegar à Cachoeira do Bracuí: algumas trilhas passam por pousadas que só permitem a entrada de seus hóspedes, outras cobram um preço salgado tanto pelo acesso quanto pelo estacionamento.
Por isso, a melhor opção de entrada é pelo Bar Floresta da Bocaina (antes conhecido como Planeta Bocaina), aberto de sexta a domingo, das 9h às 18h, com a abertura de seu espaço gourmet, e durante a semana sob agendamento com a Liliane no WhatsApp (12) 98248-6946. Há uma taxa de R$ 20 por pessoa para acesso a cachoeira, mas você pode aproveitar a infraestrutura do local com estacionamento, banheiros, chuveiro e ainda fazer um lanche, almoçar ou até tomar café da manhã por ali.
A partir desse ponto a trilha até a Cachoeira do Bracuí é leve e possui 3,3 km, o que dá cerca de 1h de percurso (só de ida), passando por alguma pinguelas ao longo do caminho. Apenas o seu trecho final (últimos 200 metros) pode ser considerado moderado, assim como o acesso a ultima queda, que deve ser feito com auxílio de uma corda existente no local. No final da trilha, além de curtir o banho de cachoeira você ainda poderá desfrutar de uma bela vista para a baía de Angra dos Reis.
Para chegar no bar Floresta da Bocaina pegue a SP-247 até onde acaba o asfalto. Serão aproximadamente 10 km terreno de chão batido com britas espalhadas. Mesmo com a estrada precária, dava para ver carros menores estacionados por lá.
Cachoeira do Rio Mimoso
Dentro da Pousada do Rio Mimoso fica a Cachoeira do Rio Mimoso. Para visitá-la é necessária a contratação de day use com almoço no valor de R$ 120,00 por pessoa e menores de 10 anos pagam R$ 60. (valores atualizados em fevereiro de 2024). É necessário agendamento prévio através do WhatsApp (24) 98823-3926.
O day use permite a utilização do espaço de 9h às 16h e dá direito ao estacionamento, lago para pesca (equipamentos não disponíveis), pedalinhos, trilhas, redes para descanso e menu do dia do almoço (bebidas não inclusas).
São 3 trilhas que podem ser feitas a partir da Pousada do Rio Mimoso, a da Cachoeira do Bracuí, que já abordamos neste artigo, a da Cachoeira do Rio Mimoso e também a do Mirante do Mar (que atualmente está interditada).
Para alcançar a Cachoeira do Rio Mimoso, partindo da da sede da pousada, são 2.100km até a cachoeira, o que dá mais ou menos 40min de caminhada. Ela também é conhecida como “Janela do Céu” do Estados de SP pela
semelhança com a de Ibitipoca – MG. Possui 70 metros de queda, mas não é indicada para banho.
No Day use fica proibida a entrada de pets, alimentos, bebidas, aparelhos sonoros.
Vale Das Cachoeiras
O Vale das Cachoeiras é outro local que você pode fazer day use em Bananal e desfrutar de duas cachoeiras privativas, uma delas de frente para o restaurante e é acessível para crianças, idosos e pessoas com limitações leves.
Para acessar a segunda cachoeira percorre-se uma trilha de 1 km. Trilha essa com grau baixo de dificuldade.
Além das cachoeiras o espaço ainda conta com uma piscina de água natural.
O valor é de R$ 25,00 por adulto e R$ 15 para crianças de 6 a 10 anos e o período de utilização é de 9h às 17h.
Fica a menos de 8km do centro da cidade, na Serra do Rodriguinho. Ideal acessar com veículo 4×4. Eles oferecem inclusive serviço de traslado a partir do centro de Bananal (cobrado à parte).
Possuem restaurante e trabalham com reservas antecipadas todos os dias, mas é necessário fazer seu agendamento no WhatsApp (24) 99998-6136.
Onde comer em Bananal
Restaurante Casarão Andrade
Localizado no centro de Bananal e bem próximo a Igreja Matriz serve um buffet de comida da caseira com ingredientes de qualidade e uma comidinha muito saborosa. Paga-se por quilo.
Restaurante Visão do Vale
Localizado no KM 12 da SP-247, o restaurante é simples, mas possui comida boa e barata e uma área de lazer que inclui piscina de água natural. (*pode haver taxa para utilização da piscina).
Chez Bruna Restaurante e Camping
Restaurante na SP-247, sentido Cachoeira do Bracuí e acaba sendo uma opção de almoço para quem retorna de um passeio na cachoeira. Além da comida de fazenda deliciosa preparada pela equipe da Bruna, o espaço ainda conta com uma linda área verde que também serve de camping. O valor do buffet livre é de R$ 69,00 por pessoa.
Restaurante Recanto do Espigão
No centrinho de Bananal, na Rua Manoel de Aguiar fica o Restaurante Recanto do Espigão. Mais uma opção de comida caseira e a quilo e super saborosa para você provar na sua estadia em Bananal.
Outros restaurantes em Bananal
– Pizzaria e Restaurante Velho Barão
– Restaurante 418
– Emporio & Cafe Uai
– Sorveteria Lalau
Onde se hospedar em Bananal
Veja abaixo a nossas sugestões de hospedagem:
Fazenda Dos Coqueiros-Bananal-SP
Classificação dos usuários do booking: 10
Valor médio da diária: R$ 198,00 para um casal em quarto duplo
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, piscina com vista do lago, wi-fi gratuito, estacionamento privativo gratuito, playground infantil.
Chalés da Bocaina (Casa de Temporada)
Classificação dos usuários do booking: 8,8
Valor médio da diária: R$ 298,00 para um casal (mas trabalham com mínimo de duas diárias).
Oferece: Estacionamento privativo gratuito, cozinha e é pet friendly.
Villas da Bocaina
Classificação dos usuários do booking: 8,2
Valor médio da diária: R$ 500,00 para um casal em suíte com vista para a montanha (mas trabalham com mínimo de duas diárias).
Oferece: Café da manhã, wi-fi gratuito e é pet friendly.
Classificação dos usuários do booking: 9,7
Valor médio da diária: R$ 720,00 para um casal em suíte com varanda
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, restaurante, bar, jardim, lareira ao ar livre, além de wi-fi e estacionamento privativo gratuitos.
*Valores dar diárias atualizados em fevereiro de 2024
Quando ir – Melhor época para Bananal
A cidade tem uma temperatura média anual de 22.5ºC, então é boa de ser aproveitada o ano inteiro. O único “se não” é que o índice pluviométrico também é alto. Os meses com menos chuva vão de junho a agosto, porém os mais frios, por conta do inverno.
Como chegar em Bananal
De carro
O melhor acesso para quem sai do Rio de Janeiro de carro é pela Via Dutra até a altura de Volta Redonda, em seguida pegando a RJ-157 e depois a SP-064.
De São Paulo, há duas opções: pegar a RJ-116 até o mesmo ponto em Volta Redonda ou vir por dentro das outras cidades do Vale do Paraíba, saindo da estrada na altura de Queluz e passando por Areias e São José do Barreiro.
De ônibus
Não há ônibus direto a partir do Rio ou de São Paulo. Como opção a partir das duas cidades, pode-se fazer uma baldeação em Barra Mansa ou Guaratinguetá (para quem vem de SP). De lá é possível tomar um ônibus da Pássaro Marrom até Bananal. Compre aqui sua passagem online.
Como circular em Bananal
As atrações do centro podem ser percorridas a pé. Para visitar as atrações no entorno, como as fazendas de café, é sugerido estar de carro.
Se você pretende alugar um carro eu recomendo que você utilize a RentCars, eu sempre utilizo a mesma para fazer as minhas cotações de locação de veículo. Além de ser parceira aqui do blog, ela traz para o usuário um comparativo entre várias locadoras e você pode escolher a mais barata.
Quantos dias ficar em Bananal
Para os atrativos que estamos sugerindo nesse artigo, sugerimos um roteiro de 2 a 3 dias na cidade.
Curiosidades sobre Bananal
Qual a origem do nome da cidade?
É claro que a primeira dúvida ao viajar para esta cidade se dá com relação ao nome, e existem algumas hipóteses para explicar: O nome seria um modo errado de se falar a palavra indígena banani que significa sinuoso. O termo era usado pelos índios para designar o traçado cheio de curvas de um rio que passava na cidade.
Outra versão para a origem do nome está relacionada aos muitos bananais que existiram na região.
Arredores de Bananal
Se você tiver mais tempo para curtir a cidade, você pode combinar uma viagem a Bananal com São José do Barreiro. As cidades ficam a menos de 50 km de distância e você pode conhecer um pouco mais da Serra da Bocaina.
Quem gosta de histórias relacionadas ao ciclo do café pode estender a viagem para Rio das Flores, Valença, Vassouras e Conservatória.
Vídeo de Bananal
Confira nosso vídeo sobre a trilha da Cachoeira do Bracuí:
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7 respostas
Fiquei no Hotel Fazenda Boa Vista, ao lado da Fazenda dos Coqueiros. Muito bom!!!
Que barato Lilian, ótima dica para quem busca opções de hospedagem. 🙂
Isso merece uma boa nota. Gostei.
Obrigada Gustavo.