Ponta Grossa fica na região dos Campos Gerais, e que campos… digo, que vistas. Andando por Ponta Grossa eu passei por muitas paisagens de tirar o fôlego. Destino ideal para quem busca estar em contato com a natureza. São inúmeras cachoeiras belíssimas e formações rochosas exóticas que merecem ser compartilhadas com outros viajantes. Nesse post vamos falar das cachoeiras e também de outros pontos turísticos de Ponta Grossa.
Como chegar em Ponta Grossa?
A cidade fica a aproximadamente 120 km de Curitiba. Para quem chega de avião o ideal é desembarcar na capital paranaense e seguir pela BR-376.
Para quem vai de ônibus a viação Princesa dos Campos faz o trajeto com passagens a partir de R$ 43,00 (valor em setembro de 2019) com saídas praticamente de hora em hora.
Como sou motorista eu sempre prefiro visitar os locais de carro, pois assim tenho uma maior flexibilidade para transitar entre os pontos turísticos.
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O que fazer em Ponta Grossa?
Parque Estadual de Vila Velha
O Parque é o principal cartão postal da cidade. Essa unidade de conservação possui três grandes atrativos: os arenitos, as furnas e lagoa dourada.
Os Arenitos podem ser vistos antes mesmo de entrar no parque, a partir da estrada. Eles são formações rochosas que possuem mais de 300 milhões de anos e foram esculpidos pela água das chuvas (e não pelo vento, como inicialmente se imagina) através de pequenas rachaduras. Admirar seus alvéolos de perto nos garante uma sensação de deslumbre ainda maior.
Por lá é possível deixar a criatividade rolar e imaginar formas diversas para essas enormes rochas. Algumas formas são bem famosas como o camelo, a índia, a forma da garrafa da coca cola, o recém descoberto leão e é claro, a taça, símbolo do parque.
As furnas, caverna ou cova, são enormes cavidades naturais que, no caso do Paraná, ou da região dos Campos Gerais, também são conhecidas como poços de desabamento. Elas tem sua forma geralmente cilíndrica, com grandes e profundas paredes verticais, cercadas por vegetação e com água em seu interior vindas de um lençol freático subterrâneo.
Na região dos Campos Gerais já foram identificadas mais de 50 furnas e dentro do Parque Estadual de Vila Velha encontram-se 06 delas.
As furnas abertas para visitação são as chamadas de Furnas 1 e 2 e a Lagoa Dourada. A primeira tem pelo menos 80 m de diâmetro e mais de 100 m de profundidade. Estima-se que a profundidade inundada seja de 53 m. Na Furna 1 existe ainda um elevador, desativado desde 2008, que na época servia para levar os turistas até a lâmina d’água no fundo da cratera. O mesmo foi desativado por questões ambientais e de segurança e até o momento não se sabe se há um projeto para que ele volte a funcionar ou mesmo um projeto para a troca por algum outro modelo que traga menos impacto ao meio ambiente.
Os pesquisadores entendem que a Furna 2 eram duas furnas menores que acabaram sendo conectadas pela destruição erosiva das paredes que as separavam. Ela tem quase o dobro do tamanho da Furna 1 em questões de diâmetro. Com relação a altura e a profundidade inundada elas se correspondem.
A Lagoa Dourada, embora com um aspecto um pouco diferente, trata-se de uma furna, porém assoreada. Ela se encontra na planície de inundação do Rio Guabiroba e é um aquário natural, com água muito transparente. Ao cair do dia, quando o sol de põe suas águas vão do transparente para um tom alaranjado, por isso o nome de Lagoa Dourada.
Para visitar os atrativos do Parque Estadual de Vila Velha existem dois tipos de passeios distintos. Você pode optar por visitar apenas os arenitos ou você pode fazer o passeio completo incluindo a ida as furnas e a Lagoa Dourada também, que foi a minha opção durante a visita ao parque.
Caso você opte apenas pelo passeio dos arenitos você poderá seguir uma trilha calçada de cerca de 2700 m, onde os guias estão espalhados em postos estratégicos da trilha vão dando explicações e falando sobre curiosidades dos arenitos ali presentes. O outra parte da trilha você irá fazer sozinho contemplado aquelas grandes formações.
Se você optar pelo passeio completo você pode fazer apenas “meia trilha” dos arenitos e chegar até a “taça” e então voltar ao centro de visitantes para pegar o próximo ônibus que parte para as furnas e Lagoa Dourada.
O tempo que você pode permanecer nessa trilha não é cronometrado, porém, caso você tenha optado pelo passeio completo, fique atento ao horário para não perder o ônibus que sai para as furnas e Lagoa Dourada.
Algumas informações importantes são:
– Ao adquirir qualquer um dos ingressos ou o passeio completo você terá direito a um ônibus que leva ao inicio das trilhas.
– O passeio das furnas é guiado.
– Em ambos os passeios as trilhas são leves e calçadas, sem maiores dificuldades.
– O passeio de Furnas e Lagoa Dourada possui lotação máxima, por isso se for a sua intenção fazer os dois passeios, chegue cedo e adquira os ingressos logo na chegada.
– A visitação em Furnas e Lagoa Dourada acontece em ônibus apenas nos finais de semana e os horários são previamente estabelecidos: às 9h30, 11h, 13h30, 15h30.
– O passeio pode vir a ser cancelado se o clima não estiver bom ou chuvoso ou ainda se não houver o número mínimo de inscritos (25 pessoas).
Além da visitação as furnas e a Lagoa Dourada, o parque também possui uma capacidade máxima de 800 visitantes por dia. Ao atingir essa capacidade ele fecha e não é possível adquirir mais ingressos, por isso, mais uma vez reforço a importância de chegar cedo no parque, para não ir até lá e dar com a cara na porta.
Valores dos Ingressos:
Nos finais de semana (inclusive as sextas-feiras):
R$10,00 (ingresso dos Arenitos)
R$8,00 (ingresso de Furnas e Lagoa Dourada)
R$10,00 (taxa do guia – finais de semana) – É necessário pagamento de taxa de guia independente do valor escolhido, nesse caso, caso você opte por fazer todos os passeio irá pagar o valor de R$ 28,00.
Tem direito a meia entrada: Estudantes, Moradores de Ponta Grossa ou Doadores de Sangue e funcionários públicos, mediante comprovação. Vale saber que a internet não pega no centro de visitantes, somente em algumas áreas do parque, por isso, se você paga meia, leve um comprovante físico ou não terá como comprovar de forma “online“. O parque não disponibiliza Wi-Fi.
Aqueles que tem mais de 60 anos não precisam pagar ingresso, mas devem pagar a taxa do guia.
Crianças entre 0 e 06 anos não pagam nenhuma taxa, porém aquelas acima de 06 anos pagam a taxa de guia.
Nos dias de semana (segunda, quartas e quintas):
Nesses dias o parque tem visitação restrita e os guias ficam aguardando os visitantes na portaria.
R$ 18,00 (Taxa de visitação do parque)
R$ 180,00 (Valor da taxa de guia – esse valor pode ser dividido pelos participantes que estiverem presentes para fazer a visita)
*Não é possível fazer a visitação sem pagar a taxa de guia.
**Nesses dias o transporte utilizado para chegar até as atrações pode ser o carro do guia ou a condução do próprio visitante.
Para visitação de grupo acima de 15 pessoas, inclusive nos finais de semana, é necessário agendamento prévio pelo e-mail [email protected] com pelo menos 10 dias de antecedência, e a contratação do guia deverá ser feita pelo e-mail [email protected].
Horário de Funcionamento:
O parque funciona de 8h30 às 15h30 de quarta à segunda, mas como falamos, pode encerrar mais cedo caso a lotação máxima seja atingida. Nas terças ele fica fechado para manutenção. De qualquer forma, a permanência no local é permitida até as 17h30.
Passeios especiais do Parque Estadual de Vila Velha
O parque conta ainda com três outros passeios menos famosos: a Caminhada Noturna, a Trilha da Fortaleza e o Cicloturismo.
A Caminhada noturna é feita em noites de lua cheia ou lua nova com datas pré estabelecidas pelo parque. Trata-se de um percurso de 5 km com duração de 4 horas. O valor é de R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 meia. (Para pagar meia entrada utiliza-se os mesmos critérios do ingresso de entrada no parque). A idade mínima para fazer a caminhadas noturnas é de 10 anos.
A Trilha da Fortaleza acontece uma vez ao mês e trata-se de um percurso de 16 km pelas áreas primitivas do Parque. Paga-se um valor único de ingresso: R$ 40,00 por pessoa. A idade mínima permitida para esse passeio é de 14 anos.
Para os amantes das pedaladas, o Cicloturismo é um percurso de 21 km pelas estradas internas do Parque. Geralmente ocorre uma vez ao mês e possui um valor único de R$ 30,00 por pessoa. A idade mínima permitida para esse passeio também é de 14 anos.
Todos os passeios especiais necessitam de agendamento prévio que pode ser feito através do e-mail [email protected] ou pelo telefone (42) 99955-3503 (Whatsapp).
*Todos os valores mencionados acima tem base no mês de setembro de 2019.
Informações úteis
O parque conta com infraestrutura de banheiros, lanchonete, amplo estacionamento, centro de visitantes e loja de souvenir.
Telefones para maiores informações: (42)98417-2323 ou (42)99943-0582.
E-mail: [email protected]
Capão da Onça
Uma propriedade recheada de cachoeiras, cascatinhas e muitas piscinas naturais. O Capão da onça foi um dos lugares mais agradáveis que conheci nessa viagem. Não sei se foi porque o dia estava lindo ou pelas companias incríveis, mas a experiência foi agradável e relaxante.
O acesso é bem tranquilo para quem vem do centro de Ponta Grossa, pegando a PR-513 são aproximadamente 13 km de estrada asfaltada e mais 1,5 km de estrada de chão, porém bem tranquila.
Para acessar o local que, além dos atrativos naturais conta com banheiros com água quente, área de camping, uma lanchonete rústica e até churrasqueiras paga-se uma taxa no valor de R$ 15,00 e para quem não vai acampar a permanência é permitida até às 18h00.
Quem chega não dá de cara com uma cachoeira impactante, apenas uma piscina natural com algumas cascatinhas, mas basta caminhar pela trilha para desbravar belíssimas cachoeiras. Não deixe de conhecer as três últimas quedas.
No verão e/ou dias de sol quente o local costuma ficar bem cheio, mas dei a sorte de pegar um dia tranquilo e pude desfrutar o local com bastante calma.
Buraco do Padre, Fenda da Freira e Toca do Morcego
O Buraco do Padre é o principal atrativo da propriedade e o que faz ir até lá a maioria dos visitantes. Trata-se de uma furna, igual a que vimos no Parque Estadual de Vila Velha, só que é possível acessá-la por baixo e ela tem ainda o grande diferencial de ter uma cachoeira de 30 metros de altura na parte de dentro.
Eu nunca tinha visto nada parecido antes e olha que eu já posso dizer que coleciono visitas a cachoeiras, mas essa realmente entrou para o meu TOP 10! Uma pena o local ser extremamente turístico e tirar um pouco daquele clima “roots” e tranquilo que eu particularmente prefiro.
Durante as minhas pesquisas eu tinha lido sobre chegar no local preferencialmente ou por volta de meio dia pois como é essa hora que o sol está “a pino” seria o melhor horário para fotografar e quando o local estaria mais iluminado. Pois bem, eu cheguei ao meio dia e infelizmente o sol já estava um pouco escondido, creio que por conta da época do ano ou da direção da “boca” da furna, ou seja, não dá pra contar com isso em todas as épocas do ano.
A trilha para alcançar o Buraco do Padre é na verdade uma caminhada leve e sem maiores dificuldades de mais ou menos 1 km. Há muitas passarelas suspensas e rampas no final do trajeto que facilitam o acesso, ou seja, muito tranquila de se fazer com crianças ou idosos.
A Fenda da Freira é uma rachadura estreita entre paredões rochosos que foram moldadas ao longo dos anos pela ação da água. A medida que se avança pela trilha mais o caminho se estreita.
Ela é acessível a partir da trilha que vai para o Bloco do Favo, porém a sinalização é falha quando se está bem perto do acesso para a fenda, por isso peça indicações na portaria antes de comprar o ingresso. Ingresso esse, inclusive, que deve ser comprado separadamente do acesso ao restante do parque. Infelizmente não fui informada desse fator na portaria e quando cheguei até a Fenda da Freira e então eu não consegui entrar assim como outros visitantes que chegaram até o local e se decepcionaram por não terem recebido essa informação na portaria.
O acesso é controlado através de um portão monitorado por um guia, o mesmo que fornece aos visitantes que conseguem entrar algumas informações sobre o local e também os equipamentos de segurança. Também não é indicado que crianças menores de 10 anos acessem o local.
A mesma trilha que leva ao Bloco do Favo e a Fenda da Freira leva também ao topo do buraco do Padre e a Toca do Morcego. Seguindo pelo lado esquerdo do “bloco” você chegará a esse cantinho todo especial. Uma pequena cachoeira que forma uma piscina natural com poço aterrado e que mais parece um oásis depois de vencer a trilha, considerada de nível médio.
Apesar desses nomes bem “sugestivos”, a nomenclatura do local está ligada a peregrinação dos padres jesuítas que iam até o local para meditar.
A propriedade onde ficam o Buraco do Padre, a Fenda da Freira e a Toca do Morcego estão a 28km do centro de ponta grossa, já na região de Itaiacoca e há um trecho de aproximadamente 5 km de estrada de chão, mas que está bem conservada. O parque abre às 10h00 e a entrada acontece até às 17h00, mas a permanência no local é permitida a partir das 19h00 e ele funciona apenas de quarta a domingo e feriados.
O valor do ingresso é de R$ 20,00 e doadores de sangue, professores, estudantes, idosos acima de 60 anos, crianças de 4 à 12 anos pagam meia entrada, nesse caso R$ 10,00. Não esqueça de levar comprovante se você for pagar meia. Não esqueça! Se você vai vistar a Fenda da Freira tem que comprar um ingresso a parte na entrada ao custo adicional de R$ 20,00.
Em relação a infraestrutura do local, a propriedade conta com uma lanchonete chamada Café do Lobo que está recém reformada e possui um estilo daqueles “biergarten” alemães. Ela vende cerveja, refrigerante, lanches variados como salgados, saladas, sanduíches naturais e outros lanches. Aceita cartão como forma de pagamento. O funcionamento da lanchonete é apenas nos finais de semana e feriados.
Fora isso o local ainda conta com estacionamento, churrasqueiras, áreas para piquenique e banheiros.
Em caso de dúvidas adicionais você pode entrar em contato com a propriedade pelo e-mail [email protected] que eles costumam responder rapidamente.
Cachoeira da Mariquinha
A Cachoeira da Mariquinha também se localiza na região de Itaiacoca. Do centro de ponta até o local são cerca de 33km sendo pouco mais de 8km de estrada de chão. Ela também tem acesso a partir da rodovia PR-513, a mesma que leva ao Buraco do Padre e ao capão da Onça, vale a pena pensar se não vale juntar duas dessas atrações no mesmo dia.
O ingresso na propriedade custa R$ 15,00 por pessoa e para acessar a cachoeira é necessário encarar uma trilha leve de pouco nais de 900 m. A Cachoeira é belíssima, com aproximadamente 30 metros de altura. Ela forma uma rasa piscina natural rodeada de areia, o que quase dá um aspecto “praiano” ao local. Pena que no dia que a visitei o local estava bem cheio, com muitas pessoas fazendo churrasco e com música alta o que tirou todo o clima “roots” que eu prefiro, mas creio que quem visite em de semana consiga curtir o local com mais tranquilidade.
A propriedade ainda conta com infraestrutura de estacionamento, banheiros, espaço pra camping e a lanchonete Dolina’s Lanches. Não deixe de provar o delicioso pão com linguiça colonial e de curtir a vista.
O horário de funcionamento da propriedade é de 8h00 às 20h00.
Cânion e Cachoeira do Rio São Jorge
Esse é outro local para passar o dia perto de Ponta Grossa. Na propriedade você encontrará além de muitas cascatas, corredeiras, piscinas naturais e o cânion. O destaque fica para a ultima queda, a Cachoeira que dá nome ao parque e que tem 30 metros de altura.
A trilha que segue acompanhando o rio é leve, apenas com alguns trechos bem inclinados, mas nada de mais!
Em relação a infraestrutura do local, existe banheiro (inclusive com ducha quente), churrasqueiras e mesas numa área ampla, espaço para camping e estacionamento.
O local fica a 15km do centro de Ponta Grossa e como se trata de uma propriedade particular há um custo para entrada de R$ 15,00 e caso você vá acampar o valor fica em R$ 35,00. (Esses valores podem variar de acordo com a época do ano).
O horário de funcionamento é de 9h00 às 21h00.
Centrinho
O centrinho de Ponta Grossa não é tão turístico como os belíssimos atrativos naturais que ficam ao seu redor. O destaque fica para a Catedral de Sant’Ana e para a Casa da Memória.
Uma capela foi erguida depois que Ponta Grossa se tornou uma Freguesia no ponto mais alto da cidade, porém, até então era uma capela simples e que abrigava a imagem de Sant’Ana e ela foi ampliada em 1863. Entretanto, no ano de 1906 houve a necessidade da construção de uma igreja nova, mas ainda assim não é a que visitamos hoje no local. Essa sim, foi construída a partir de 1978 e chama atenção por seu estilo diferenciado e moderno, algumas pessoas inclusive comentam que a parte frontal da igreja, muito bonita, lembra a forma e cores do rabo de um pavão.
A Casa da Memória fica no mesmo local que foi a primeira Estação Ferroviária de Ponta Grossa. Depois de sua desativação em 1995 ela virou um museu e memorial que conta a história da cidade de Ponta Grossa, tombado em 1990 como Patrimônio Cultural do Paraná. Na sua frente há uma antiga Maria Fumaça.
Outros atrativos
München Fest
É a festa nacional do chopp escuro que acontece na cidade desde 1990. Uma espécie de Oktoberfest, só que em novembro, onde há apresentações folclóricas alemãs, comida típica também alemã, brincadeiras, bandas, concurso de rainha da festa e, claro, muito chopp. A duração média do evento é de 10 dias e ele acontece no Parque Ambiental.
Mosteiro da Ressurreição
O mosteiro funciona na zona rural de Ponta Grossa (acesso pela PR-513) desde 1981 quando um conjunto de 09 monges de abadia vieram de São Paulo e foram instalados em Vila Velha e seguem votos de ficar no mosteiro até a sua morte. Os monges que levam uma vida de trabalho, estudos e oração, também fazem produtos artesanais que posteriormente são comercializados e que ajudam na preservação do mosteiro.
Todos os dias os monges se reúnem na capela, que é aberta ao público, para as orações em canto gregoriano. O espaço oferece também hospedaria para retiros, desde que previamente agendados, para atender aqueles que buscam momentos de recolhimento, oração e direcionamento espiritual. Mesmo que você não vá se hospedar é possível conseguir esse tipo de aconselhamento.
Há ainda uma lojinha que comercializa produtos como medalhas, velas, pinturas, cerâmicas e até pão de mel, conservas e licores que são produzidos pelos monges.
A entrada no Mosteiro da Ressurreição é franca. Para maiores informações como endereço e horário de funcionamento visite o site oficial.
Vida noturna
Ponta Grossa não tem uma rua ou um pólo gastronômico que concentre os restaurantes e bares mais badalados, mas ainda assim oferecem boas opções espalhadas pela cidade.
Alguns deles ficam espalhados pela Av. München e outros ficam dispersos pela cidade, como é o caso do Botequim Original, que fica na Rua XV de Novembro, 492. Ele é uma boa opção para tomar um chopp, comer carne de onça e assistir a uma partida de futebol, pois várias TV’s ficam espalhadas pelo ambiente do bar.
Carne de onça é uma comida típica da região, e trata-se de carne crua moída, coberta com cebola, cebolinha, pimenta do reino, sal e azeite e servida sobre fatias de pão preto.
Outras opções de bares são Phono Pub, SantoMé Bar e Petiscaria e Garage Jazz and Blues.
Faça aqui o download do mapa turístico oferecido pela prefeitura de ponta grossa.
Onde se hospedar em Ponta Grossa?
Vai se hospedar na cidade? Reserve seu hotel no Booking.com, que é parceiro aqui do blog, assim ganhamos uma pequena comissão para manter o blog ativo e você não paga nada a mais por isso.
Hostel Ponta Grossa
Classificação dos usuários do booking: 9,7
Valor médio da diária: R$ 50,00 por pessoa em dormitório misto
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, wi-fi gratuito, estacionamento e um jardim
Ipê Hotel Express
Classificação dos usuários do booking: 8,4
Valor médio da diária: R$ 160,00 para um casal em quarto duplo com ar condicionado
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, piscina ao ar livre, recepção 24hs, jardim, cozinha e lounge compartilhado, depósito de bagagem além de wi-fi e estacionamento gratuitos. O hotel também é pet friendly.
Bourbon Ponta Grossa Convention Hotel
Classificação dos usuários do booking: 8,6
Valor médio da diária: R$ 180,00 para um casal em quarto duplo superior
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, wi-fi e estacionamento grátis, restaurante e bar, sauna e serviço de quarto 24hs.
Premium Vila Velha Hotel
Classificação dos usuários do booking: 9,3
Valor médio da diária: R$ 205,00 para um casal em quarto duplo luxo
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, restaurante, academia, wi-fi e estacionamento grátis além de acesso ao Clube de Golfe de Ponta Grossa.
Barbur Plaza Hotel
Classificação dos usuários do booking:
Valor médio da diária: R$ 276,00 para um casal em quarto executivo
Oferece: Café da manhã incluído no valor da diária, recepção 24hs, serviço de quarto, bar, lounge compartilhado, jardim, restaurante, piscina ao ar livre, piscina coberta, academia, sauna, jogo de bilhar, estacionamento privativo gratuito e um business center.
*Todos os valores descritos neste artigo tem base no mês de setembro de 2019
***Esse post não é patrocinado e não tive qualquer benefício ou incentivo das empresas mencionadas para fazer essa postagem. Busco apenas oferecer ao leitor opções alternativas para viajar melhor e de forma mais econômica.
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