Subir o Pico da Tijuca é uma das aventuras mais legais que você pode fazer no Rio de Janeiro. Com seus 1022 metros de altura, ele é o segundo lugar mais alto da cidade e oferece uma vista incrível lá do topo. A subida é mais fácil do que parece e leva você por uma trilha cheia de natureza e pontos bonitos para ver, como a Cascatinha Taunay.
Mesmo precise vencer uma caminhada de 2800m de extensão, chegar lá em cima vale muito a pena. Vamos mostrar nesse artigo como você pode fazer essa trilha e o que esperar pelo caminho.
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Como chegar no Pico da Tijuca
Para chegar ao Pico da Tijuca é necessário dirigir-se ao Parque Nacional da Tijuca, pela entrada do Alto da Boa Vista (Praça Afonso Viseu). É possível chegar de carro, uber, táxi e pelas linhas de ônibus 301, 302, 345 e 645 – LECD38.
Lá dentro, procure pelo Largo do Bom Retiro para dar início da Trilha.
No parque é permitido a entrada de carros (mas há limite de vagas), por isso chegue bem cedo, preferencialmente antes do parque abrir, pois mesmo antes da liberação da entrada dos visitantes, em dias ensolarados, já se forma uma fila de carros na portaria.
Caso você não tenha um transporte particular para chegar até o Largo do Bom Retiro, saiba que será necessário encarar uma caminhada de 4km do portão até esse largo, pois os ônibus só deixam os trilheiros no portão de entrada.
Trilha do Pico da Tijuca
Apesar de ser o segundo pico mais alto da cidade do Rio (perdendo apenas para o Pico da Pedra Branca, com 1024 metros) e da trilha ser mais longa, é mais fácil alcançar o cume do Pico da Tijuca do que o topo da famosa Pedra da Gávea.
Antes de chegar ao Largo do Bom Retiro, alguns metros depois de passar o portão principal com certeza a Cascatinha Taunay irá lhe chamar a atenção, no local de sua queda ela não é aberta para banho, mas vale parar para fazer umas fotos e apreciar a queda. Um poço, um pouco mais abaixo permite banho aos visitantes. Uma ótima opção para se refrescar após a trilha.
Ainda no percurso para o Lago você verá a Capelinha Mayrink, Uma charmosa e histórica capela cor-de-rosa. A construção é modesta e pequena, mas muito encantadora e no altar, há réplicas de telas de Cândido Portinari. Veja nesse artigo outros atrativos da Floresta da Tijuca.
Falando sobre a trilha propriamente dita, ela é muito bem demarcada, com um aclive leve e poucos pontos de dificuldade. Além de sua maior parte acontecer sob uma vegetação densa, o que nos protege do calor intenso. A caminhada é de dificuldade leve a moderada leva de 1h a 2h de caminhada, dependendo do seu preparo físico.
No percurso há uma bifurcação para quem vai seguir a Trilha do Bico do Papagaio e outros picos, mas é só ficar atento as placas que não há risco de se perder.
O trecho de maior dificuldade é a escadinha de 117 degraus cavada na própria rocha que existe antes de alcançar o topo. Há uma corrente para apoio, e para vencer esse obstáculo de 120 metros é só evitar de olhar pra trás.
Vale saber que essas correntes estão lá desde 1920, quando o então presidente da República Epitácio Pessoa mandou talhar na rocha os degraus que dão acesso ao pico. O motivo da obra foi a visita do Rei Alberto I da Bélgica, montanhista de alma.
Ao alcançar o pico, é possível observar a cidade do Rio de Janeiro em 360° da cidade, onde podemos enxergar a praia da Barra da Tijuca, a Pedra Bonita, os estádios do Maracanã e Engenhão e em dias de boa visibilidade até a cidade de Niterói e picos da região serrana como o Dedo de Deus.
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Informações úteis sobre a Trilha do Pico da Tijuca
Horário de funcionamento: O parque funciona das 8h às 17h. Só é permitido que inicie a trilha até às 14h, para que dê tempo de voltar antes do fechamento do PNT.
Valor do ingresso: A entrada é gratuita.
Infraestrutura: O local não conta com lanchonetes, por isso, leve seu lanche de casa. Há vagas de estacionamento limitadas, além de bebedouros e banheiros públicos.
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