Conheça os principais parques de Curitiba

O principal cartão postal da cidade é um parque: o Jardim Botânico e visitar os parques de Curitiba faz parte do cotidiano da maioria dos curitibanos. A cidade possui mais de 30 parques e bosques e mais de mil praças e jardins espalhados pela cidade. O número de áreas verdes existentes na cidade é três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Se para o morador visitar os parques da cidade é uma boa pedida, para os turistas é uma experiencia inesquecível. É que além de serem super bem preservados, são atendidos pela Linha Turismo e a maior parte deles não cobram pela entrada. Conheça nesse post os principais parques de Curitiba e faça uma lista dos que você vai querer visitar quando estiver por lá.

Jardim Botânico

Já falamos acima que ele é o parque mais famoso da cidade. O cartão postal de Curitiba é marcado pela sua estufa de três abóbadas transparentes. Dentro dela ficam exemplares de vegetais das regiões tropicais. No parque você vai encontrar ainda um jardim em estilo francês, o Museu Botânico de Curitiba – Herbário, o Jardim das Sensações, além de fontes, pista de caminhada e lagos. Esse parque é tão interessante que fizemos um post completo para falar só dele. Para saber mais visite o post Conheça o Jardim Botânico de Curitiba.

Parque Barigui

Esse é o parque mais frequentado pelos Curitibanos. Ele é enorme, com 1,4 milhões de m², pertence a quatro bairros da cidade. Após o replanejamento da cidade na década de 1970, esse parque foi um dos primeiros a serem inaugurados. O que dá nome ao parque é o Rio Barigui, que foi represado e virou um lago.

Um dos maiores parques de Curitiba, fica lotado nos finais de semana e feriados, é que o parque tem uma super infraestrutura de lazer pra curitibano ou turista nenhum colocar defeito. Tem pista de caminhada envolta do lago, ciclovias, equipamentos para fazer ginástica ao ar livre, várias quadras esportivas, churrasqueiras, um pequeno parque de diversões, áreas gramadas para fazer um piquenique, heliporto, 3 lanchonetes, 1 restaurantes e 1 bistrô.

Lá ainda fica o Museu do Automóvel, que expõe 80 dos 150 veículos do acervo, que se alternam na exposição, e essas são apenas algumas das atrações do parque.

Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente

O Bosque Zaninelli ou Universidade Livre do Meio Ambiente é um dos bosques menos conhecidos para quem não é da cidade. Trata-se de uma antiga pedreira que se transformou em uma área verde com mais de  37 mil m².

Uma trilha suspensa por uma plataforma de madeira em meio a mata leva o visitante a um lindo lago e um paredão gigante (proveniente da pedreira) que de cara já é um cenário encantador. Não fosse só isso, ainda há uma edificação construída com toras de eucaliptos provenientes de reflorestamento, trata-se de um mirante com mais de 25 metros de altura. Lá do alto é possivel ver as salas de aula da Unlivre e também admirar a beleza do parque.

Essa “Universidade” tem um projeto inovador: ser um espaço de estudos e repasse de conhecimentos sobre meio ambiente e ecologia à população, ou seja, um local de cursos e seminários sobre educação ambiental.

Bosque do Papa

Esse bosque tem dois significados muito importantes para a cidade de Curitiba. Um deles é porque la funciona como o Memorial da Cultura Polonesa, onde sete casinhas construídas com pinheiros encaixados de colonizadores poloneses foram removidas das cercanias de Curitiba e transportadas para lá. O outro motivo é por ter recebido em 1980, em uma dessas casinhas, a presença do papa João Paulo II, onde ele rezou uma missa.

A casa que foi visitada pelo papa atualmente é uma capela e abriga a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa (Virgem Negra de Czestochowa), padroeira da Polônia. As demais casas abrigam móveis e utensílios da época da imigração, além de uma lanchonete e uma loja de artesanato.

Um outro bom motivo para visitar o parque que possui 46 mil m² é que ele possui mais de de 30 araucárias, que é a árvore símbolo da cidade de Curitiba e do Paraná.

Bosque Alemão

Esse bosque homenageia a imigração e a cultura alemã e conta com muitos atrativos. Logo na entrada fica o Oratório Bach, trata-se de uma réplica de uma igreja presbiteriana de estilo neogótico que existiu no bairro do Seminário. Ele abriga uma sala de concertos e lanchonete com produtos típicos.

Passando por uma passarela de madeira chega-se a Torre dos Filósofos, um mirante de 15m de altura que foi construído com troncos de eucalipto. Descendo a torra chega-se ao Caminho dos Contos, um percurso que conta a história de “João e Maria” através de painéis de azulejo. No meio do caminho o visitante ainda encontra a Casa da Bruxa (ou Casa de Contos), uma biblioteca que tem por intuito despertar o interesse pela leitura nas crianças. Lá acontece a “Hora do Conto”,  onde bruxas e fadas fazem uma leitura teatralizada de contos infantis (Todos os dias para escolas, mediante agendamento prévio e finais de semana, aberto para o público em geral às 11h, 14h e 16h).

Ao final da trilha, já na parte mais baixa do terreno, o visitante chega ao frontão da Casa Milla, o pórtico reconstitui uma construção germânica do início do século XX, originalmente localizada na Rua Barão do Serro Azul, no centro da cidade. O gradil na abertura superior central do portal é original da antiga construção.

Parque das Pedreiras

A Pedreira Paulo Leminski e a Opera de Arame juntos formam o Parque das Pedreiras. A Ópera de Arame é um teatro (que já foi uma pedreira), quase todo cercado por um lago artificial. Com estrutura tubular e teto transparente, acessado por uma passarela suspensa, foi inaugurada em 1992 e acolhe todo tipo de espetáculo, do popular ao clássico. Ela tem capacidade para 1.572 espectadores e atualmente está abrigando o Projeto Vale da Música.

Já a Pedreira Paulo Leminski é um grande auditório natural cercado por rocha maciça de 30 metros de altura. Possui um palco ao ar livre que pode abrigar grandes apresentações e para se ter uma ideia já passaram por lá Kate Perry, Roberto Carlos, Elton John, Paul McCartney, Guns N’Roses, entre outros artistas). A capacidade aproximada é de 30 mil pessoas e a área total é de 110 mil metros quadrados.

Atenção: Esse é um dos poucos parques de Curitiba que cobra pela entrada. Valor: R$ 10 (inteira) ou R$ 5 (meia entrada). Tem direito a meia entrada crianças entre 5 e 11 anos, estudantes, professores, pessoas com mais de 60 anos, portadores de necessidades especiais e seus acompanhantes, doadores de sangue, jovens de baixa renda portando o comprovação do CadÚnico e moradores da cidade de Curitiba.

São Lourenço

Tudo começou em 1970, quando a represa do São Lourenço estourou. Essa represa pertencia a fábrica Adubos Boutin e era formada pelo Rio Belém. O projeto de regulagem do rio aproveitou o espaço existente em torno do lago formado e também a antiga fábrica de cola e foi criado então o Parque São Lourenço.

A chaminé de tijolos da velha fábrica pode ser avistada de longe e seu maquinário, hoje transformado em esculturas, formam o Centro de Criatividade. Compõem o espaço uma biblioteca, um auditório, um espaço de exposições e o atelier de artes e ofícios.

Além disso o parque ainda oferta a seus visitantes pista de cooper, churrasqueiras, teatro, play-ground, ciclovia, quadras de futebol e vôlei e a Casa Erbo Stenzel, além de outros atrativos. A Casa Erbo Stenzel foi transferida do seu terreno original na Travessa General Francisco Lima e Silva, no Alto São Francisco e foi remontada e restaurada. Além de abrigar exposições, funciona como uma casa da cultura e acolhe o acervo e documentação do escultor, gravador, impressor, desenhista e professor paranaense.

Tingui

O Parque Tingui, assim como os demais parques de Curitiba, disponibiliza para seus visitantes uma série de atrativos. Eles entres estão lagos, churrasqueiras, play-ground, quadra de futebol e vôlei, ciclovia, pista de cooper, entre outros atrativos. O nome do parque é uma homenagem ao povo indígena que habitou primeiro a região de Curitiba.

Em uma das suas diversas entradas fica o Memorial Ucraniano, uma homenagem à influência da cultura ucraniana na história de Curitiba. Lá é possível encontrar a réplica de uma igreja ucraniana onde são realizados eventos culturais e exposições. Além disso há uma lojinha e um monumento em forma de pêssanka (ovos pintados à mão com intuito de saudar a Páscoa).

Tanguá

Uma antiga pedreira desativada (mais uma) e um dos mais belos parques de Curitiba na minha opinião, o Parque Tanguá funciona numa área totalmente revitalizada, mas que já serviu à reciclagem de lixo industrial e entulho. Ele é dividido em parte alta e baixa.

Quem chega pela Linha Turismo, acessa primeiramente a parte alta do parque. Por lá o visitante encontra um lindo jardim em estilo francês com um grande espelho d’água, uma pequena cascata artificial, uma lanchonete, uma lojinha de souvenires e um mirante em forma de castelinho, que é o cartão postal do parque e que dizem ser o melhor ponto para se assistir ao pôr do sol na cidade.

Na parte baixa do parque ficam os demais atrativos, acessados através de uma escadaria (ou através de uma outra entrada, para quem vai de carro). É lá que ficam as pistas de caminhada, ciclovia, locais para prática de esportes, lago e um deque para observar a cachoeira que desce por 65 metros (artificial e nem sempre em funcionamento) e a natureza ao redor.

Passeio Publico

O Passeio Público é o parque mais antigo de Curitiba, inaugurado em 1886. Nasceu da drenagem de um terreno pantanoso e passou por várias transformações ao longo do tempo, tendo sido conhecido como Jardim Botânico e também o primeiro zoológico da cidade.

Nos dias de hoje o Passeio Público funciona como sede do Departamento de Proteção e Conservação da Fauna e abriga alguns pequenos animais que permaneceram ao Zoológico, antes de ele ser transferido para o Parque Iguaçu em 1982. Um dos atrativos do parque é o Terrário que abriga 40 animais, entre serpentes e lagartos de espécies exóticas e raras, vindas de diversas partes do mundo. Outro atrativo é o Aquário que possui 30 variedades de peixes de rios e ornamentais da região amazônica e da África.

Juntamente com o Passeio Publico está o Memorial Árabe, que homenageia a cultura do Oriente Médio além de funcionar como biblioteca especializada. O prédio que tem o formato de um cubo e está localizado sobre um espelho d’água, lembra o estilo arquitetônico das edificações mouriscas por elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais.

No Passeio o visitante ainda encontra restaurante, play-ground, pedalinhos, pista para caminhadas, ciclovia e bicicletário.

Onde se hospedar em Curitiba?

Está pensando em se hospedar na cidade? Preparamos uma lista de hotéis que podem ser reservados através do Booking.com, assim o blog ganha uma pequena comissão e você não irá pagar nada a mais por isso:

1. Roma Hostel – Fiquei hospedada no Roma Hostel na minha segunda passagem por Curitiba, e particularmente adorei a localização, apesar de haver controvérsias. Com valor da diária a partir de R$ 50,00 por pessoa em dormitório masculino ou feminino e avaliação de 8,5 pelos usuários do booking o hostel fica de frente para o Shopping Estação que tem uma super praça de alimentação e fácil acesso tanto da rodoviária quanto do aeroporto através do ônibus executivo. Conta ainda com quartos privativos, quartos para família, estacionamento, wi-fi gratuito e café da manhã incluído.

2. Ibis Budget Curitiba Centro – A outra opção econômica fica por conta do Ibis Budget. Com a diária média de R$ 104,00 por casal em apartamento standard e avaliação do booking de 7,6 pelos usuários, o hotel conta com estacionamento, wi-fi, bar, quartos para família e é pet friendly.

3. Mabu Business – Por indicação do blog Sentidos do Viajar e do blog Uma Senhora Viagem, a opção intermediária fica por conta do hotel Mabu Curitiba Business. A avaliação dos usuários do booking é de 8,2 e o valor da diária média é de R$ 231 por pessoa em quarto duplo standard e localizado praticamente de frente pro Teatro Guaíra, o hotel disponibiliza para seus hóspedes piscina, academia, serviço de quarto, restaurante e bar.

4. NH Curitiba The Five – Na linha de hotéis 4 estrelas, esta opção tem o valor de diária média de R$ 346,00 por casal em apartamento duplo standard e avaliação dos usuários do booking de 8,9. Possui academia, serviço de quarto, restaurante e bar além de um terraço ao ar livre com uma vista da cidade.

5. Grand Hotel Rayon – Selecionado como a opção de luxo, esse hotel possui valor de diária média de R$ 722,00 por casal em quarto deluxe com cama King Size e avaliação do booking pelos usuários de 9,5. Trata-se de um hotel boutique e conta com serviço de quarto, restaurante, spa/Centro de bem-estar, estacionamento e café da manhã incluído.

*Valores de diárias acima foram pesquisados no mês de novembro de 2018.

**A visita que deu origem a esse post aconteceu durante a edição 2018 do ERBBV – Encontro da Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem, que ocorreu em Curitiba de 1 e 4 de novembro de 2018, onde estiveram presentes mais de 100 blogs de viagem.

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